SinopseA Igreja das revolucoes (I) - Volume VIII
"No dizer de um poeta, a modernidade entrou na História por um cortejo triunfal através do pórtico da Revolução francesa – mas no alto desse pórtico estava a guilhotina. O símbolo representa bem o novo período da História de que trata este volume, a “Era das Grandes Revoluções”. É o momento em que a revolta da inteligência, preparada e planejada no “século das luzes”, chega ao plano das realidades políticas e sociais, manifestando-se numa convulsão sem precedentes. A Revolução Francesa inaugurou as perseguições propriamente “modernas” contra a Igreja, revivendo cenas dos primeiros séculos e antecipando as terríveis repressões anticristãs do século XX; mas sobretudo deu origem ao laicismo, a tentativa de uma sociedade inteira de prescindir por completo de Deus, de organizar-se e viver como se o “Senhor da História” não existisse. Mesmo a aparente tolerância do período napoleônico não passou disso, de aparência, pois o imperador quis assenhorear-se da Igreja e servir-se dela como meio de governo. E a posterior divisão da Europa em dois campos, o dos “tradicionalistas”e o dos “liberais”, com as revoluções européias de 1830 e de 1848 e as turbulências que acompanharam a unificação italiana e a alemã, apanhou os cristãos no redemoinho dos ódios políticos e ideológicos, ora perseguindo-os, ora dividindo-os entre si. Ao longo do século, o laicismo avançou para o ateísmo no plano das idéias.
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