SinopseA nova Igreja de Karl Rahner
Uma pesquisa realizada entre os estudantes da Pontifícia Universidade Lateranense no período imediatamente pós-conciliar revelou que o maior teólogo católico de todos os tempos não era São Tomás de Aquino ou Santo Agostinho, mas Karl Rahner. E à luz da situação atual da Igreja, é verdade, Karl Rahner parece ter vencido: pastores que semeiam dúvidas entre os fiéis, que permitem que outros o façam sem intervir, que mal conseguem tolerar que os católicos mostrem a sua força para defender os chamados “princípios não-negociáveis”.
É nisso que consiste a revolução trazida por Rahner: uma Igreja democrática e aberta, com fronteiras indefinidas, estruturada a partir da base, pluralista do ponto de vista teológico, filosófico e doutrinário, que substitui a pastoral pela doutrina, que não evangeliza ninguém e, na verdade, já não mais condena, porque toda situação particular da vida pode ser um bom ponto de partida. É a Igreja que, sem uma verdade exclusiva para comunicar, deve, segundo Rahner, converter-se ao mundo. Por trás dessa má suposição há apenas uma má filosofia, que tem suas referências em Kant, Hegel e Heidegger. Quão difundida é a Igreja de Karl Rahner hoje? Uma coisa é certa: não prevalecerá.
Tradução: Veríssimo Anagnostopoulos
Sobre o autor:
STEFANO FONTANA (1952) é ensaísta e jornalista. Estudioso da doutrina social da Igreja, da filosofia política e da relação entre fé e política, é diretor do Observatório Internacional Cardeal Van Thuân, do Bollettino di Dottrina Sociale della Chiesa e do semanário Vita Nuova, da diocese de Trieste. Jornalista e publicista, colaborou com diversas publicações, e atualmente escreve para Il Timone e La Nouva Bussola Quotidiana. É autor de vários estudos, entre eles Filosofia per tutti (2016) e Chiesa gnostica e secolarizzazione (2018).
- Tipo de entrega
- Preço
- Prazo
- {{#each deliveryMethods}}
-
{{ Name }}
{{ formatMoney Amount }}
{{ EstimatedUnit }}
{{/ each}}