SinopseA Princesa da Babilônia
Sobre as batalhas, tão frequentes na antiguidade como hoje, Voltaire é incisivo:
Os homens que comem carne e tomam beberagens fortes têm todos um sangue azedo e adusto, que os torna loucos de mil maneiras diferentes. Sua principal demência se manifesta na fúria de derramar o sangue de seus irmãos e devastar terras férteis, para reinarem sobre cemitérios.
A respeito da ressurreição, tema que Voltaire tratava com desdém, aqui fala com uma profundidade e percuciência dignas de meditação:
— A ressurreição, Alteza — disse-lhe a fênix — é a coisa mais simples deste mundo. Não é mais surpreendente nascer duas vezes do que uma. Tudo é ressurreição no mundo; as lagartas ressuscitam em borboletas, uma semente ressuscita em árvore; todos os animais, sepultados na terra, ressuscitam em ervas, em plantas, e alimentam outros animais, de que vão constituir em breve uma parte da substância: todas as partículas que compunham os corpos são transformadas em diferentes seres. É verdade que sou o único a quem o poderoso Orosmade concedeu a graça de ressuscitar na sua pr ópria natureza.
A mesma fênix demonstra quão ridícula é a pretensão humana de dominar o conhecimento sobre a origem dos homens e, enfim, de todas as coisas:
— E tu — perguntou o rei da Bética à fênix — que pensas a respeito?
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