SinopseArremate
Armando Freitas Filho, uma das vozes mais importantes da poesia brasileira, chega aos oitenta anos com um livro que lida, diretamente, com o momento presente. Os poemas visitam temas conhecidos a seus leitores -- como a casa, o Rio de Janeiro, sua paixão por Carlos Drummond de Andrade e Van Gogh --, mas também respondem, a quente, ao noticiário, em versos afiados sobre política, violência e brutalidade policial. As marcas do tempo estão entranhadas nos poemas de Arremate, que refletem sobre a maturidade.
O ofício da escrita surge como um dos eixos centrais do livro. O poema "Trifásico" joga luz sobre os bastidores do poeta: ele primeiro escreve à mão, depois passa para a máquina e, por fim, o poema surge, já limpo, na tela do computador. Em "Caderno", Armando Freitas Filho sintetiza, com maestria, sua poética: "A memória é feita do papel fino/ que separa uma página da outra".
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