SinopseAs pequenas virtudes do educador
Creio que o que desvia os educadores das obras de pedagogia são as palavras difíceis e os termos sábios de que se servem, como que prazerosamente, os pedagogos. Muitas vezes eles se admiram, pavoneiam-se, vaticinam num tom definitivo e peremptório, apresentam receitas infalíveis, só falam em “pedagogia vivida”, em “pedologia” e têm lá suas medidas ou “testes” para todos os cérebros. Acreditariam, tenho a certeza, de poder formar um educador do mesmo modo que se constrói uma máquina.
E se quiserdes saber as insignificâncias que se escondem às vezes por trás dessas palavras grandiloqüentes, citarei algumas linhas de um alentado volume que, na França, já em 1933 alcançava a décima quarta edição; aos futuros diretores primários, fala-se ali do “método indutivo e dedutivo sob a forma expositivo-interrogativa!” Eis aqui o ridículo que se oculta sob esses sábios termos. Citarei o próprio autor:
“Ouçamos um mestre que ensina: ou ele fala sozinho ou então ele faz com que os alunos falem, ou ainda, alternadamente, ele fala sozinho e faz com que os alunos falem; no primeiro caso, ele expõe; no segundo, interroga; no terceiro, expõe e interroga alternativamente”.
Vejam como se ridiculariza a pedagogia!
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