SinopseFelicidade conjugal
— Tenho já vivido muito e contudo parece-me que somente acabo de encontrar o que faz a felicidade. Uma vida sossegada, tranquila, no nosso canto retirado, com a possibilidade de fazer bem àqueles a quem é tão fácil fazê-lo e que portanto tão pouco habituados estão a isso; depois o trabalho, o trabalho de onde surge sempre algum proveito. Em seguida o descanso, a natureza, os livros, a música, o afeto de alguma pessoa íntima: eis a minha felicidade, uma felicidade mais elevada com que nunca havia sonhado. E além de tudo isto, uma amiga boa e dedicada como sempre há de ser para mim, talvez uma família, em uma palavra tudo o que um homem pode desejar neste mundo!
— Sim — respondi eu.
— Para mim que já ultrapassei a mocidade, sim; mas não para si — replicou. — Não tem ainda vivido; noutra coisa talvez tivesse querido prosseguir a felicidade e nesta outra coisa talvez a tivesse encontrado. Parece-lhe agora que tudo isso é efetivamente a felicidade, porque se ama...
— Não, nunca desejei nem amei outra coisa senão esta doce vida de família. E acaba de dizer precisamente o que eu mesma penso.
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