SinopseHistória da Pedagogia - Vol. 3
No século XVII, muitos países foram perturbados por divisões e questões muito nocivas aos interesses da educação. Na Inglaterra, terrível guerra civil fez cair no mais completo descrédito a maior parte das escolas. O ensino tornou-se o recurso supremo daqueles que haviam malogrado em tudo. O diretor se desembaraçava do trabalho confiando-o aos mestres subalternos.
Barbeiros e açougueiros fizeram fortuna mantendo escolas. O desgosto pelo estudo tornou-se tal que os filhos dos gentis-homens se gloriavam de nada
saber. “Juro, dizia um nobre, que antes de fazer de meu filho um mestre-escola, o enforcaria. Fazer ressoar a buzina, entender de caçadas, levar bem o falcão e adestrá-lo, eis o que assenta bem a filho de gentil-homem. Quanto ao saber que se busca nos livros, deve-se deixar aos vadios”.
— O século XVII
Não é fácil formar juízo definitivo sobre o século XIX. Os fatos são por demais complexos e estão muito próximos de nós; seus resultados não são suficientemente conhecidos. Certos sentimentos estão muito vivos ainda, nas almas, para permitirem apreciações imparciais. Todas as nações têm aberto escolas numerosas. A sociedade civil, a Igreja Católica com suas legiões de sacerdotes e suas admiráveis Congregações docentes, as várias seitas cristãs, se têm dedicado a estas obras com um devotamento sem limites. Nunca se compreendera melhor a obrigação de difundir a luz, de dar a todas as classes da sociedade instrução sólida e variada.
Esta evolução das obras escolares se nota sobretudo na Europa e nos países sujeitos à influência das nações civilizadas. A América do Norte se tem distinguido de modo particular e, a certos respeitos, tem até excedido o antigo continente.
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