Liberdade acadêmica e opção totalitária - Um debate memorável
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Antonio Paim

Liberdade acadêmica e opção totalitária - Um debate memorável

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Português
Távola

SinopseLiberdade acadêmica e opção totalitária - Um debate memorável

Consoante as análises de Hannah Arendt e outros estudiosos, o escopo essencial do totalitarismo é quebrar a solidariedade estruturada historicamente no seio das comunidades. Por esse expediente, estas se transformam em massa, manobrável e mobilizável para impedir o estabelecimento de qualquer forma de pluralismo.

O cerne da liberdade acadêmica é a liberdade de cátedra, assegurada pela Constituição e pela tradição brasileira. Isto significa que nenhum Departamento tem o direito de imiscuir-se na matéria, que é da responsabilidade individual do professor. A Universidade pode, certamente, divergir da orientação que determinado professor tenha decidido imprimir à disciplina de sua responsabilidade e, neste caso, dispensar os seus serviços. Mas há de fazê-lo às claras. Na nova tentativa de abandono da tradição autoritária, em que ora nos empenhamos, os diversos grupos sociais têm o dever de posicionar-se e não apenas a classe política. Em relação aos intelectuais, o mais importante é estabelecer que ao autoritarismo se contrapõe o sistema representativo e não a opção totalitária.

“Os que se julgam senhores absolutos da verdade tornam-se soldados de uma filosofia missioneira, agindo com o ímpeto e a paixão dos militantes. Os que, ao contrário, amam a verdade alimentada pelo livre sopro das idéias, mister é que fortaleçam a sua posição pela seriedade das pesquisas, pela meditação serena que é o âmago, a intimidade da filosofia.”

(Miguel Reale - Pluralismo e liberdade - 1963).

SOBRE O AUTOR:

Antonio Ferreira Paim nasceu no estado da Bahia em 1927. Filósofo de formação, concluiu seus estudos, durante os anos 50, na Universidade Lomonosov, em Moscou, e na Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro. Durante os anos de residência em Moscou, aprofundou seu conhecimento teórico sobre o marxismo e conheceu-lhe as práticas, na versão soviética, militante que era, então, do Partido Comunista Brasileiro. Com o posterior alargamento dos horizontes e interesses intelectuais, assim como a experiência prática vivida, veio a inevitável ruptura, acabando por tornar-se um dos mais fecundos estudiosos da história política brasileira e do pensamento filosófico luso-brasileiro, assim como vigoroso defensor dos fundamentos da democracia representativa e liberal.

Ficha Técnica: Editora: Távola Páginas: 204 Encadernação: Brochura Edição: 1 Idioma: Português
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