SinopseMinha luta contra Hitler
Dietrich von Hildebrand não publicou suas memórias, nem mesmo buscou republicar quaisquer de seus ensaios contra o nazismo. Tampouco desejou, mais tarde, pôr em relevo o seu testemunho em Viena: ele nunca se viu como um herói ou como alguém que merecesse especial louvor. Ter deixado a publicação da sua história à posteridade é prova de um espírito generoso. No entanto, este livro é realmente seu. É um trabalho autobiográfico, uma auto-revelação. Na preparação deste volume, buscamos não alterar o seu quadro: o nosso objetivo foi criar uma moldura bem talhada — sobretudo através de notas históricas — que permita ao leitor reviver a história de Hildebrand com todas as informações relevantes à disposição. — John Henry Crosby, na apresentação.
Ideologias extremistas estão brotando novamente à nossa volta e hesitamos em descrevê-las em sua própria linguagem por medo de provocar a sua realização de fato. A leitura de Hildebrand nos recorda que há um único remédio contra uma ideologia de ódio: expô-la à crítica pública e afirmar categoricamente o que ela nega. A fé ardente, que inspirou Hildebrand, não é fácil de recuperar em um tempo cético como o nosso. Porém, ele, através do seu amor à verdade e da sua corajosa oposição a uma cultura pública da fraude, deu testemunho de valores dos quais ainda comungamos. — Sir Roger Scruton, no prefácio.
Sobre o autor:
Dietrich von Hildebrand (1889-1977) nasceu em Florença, filho do renomado escultor alemão Adolf von Hildebrand. Foi um grande estudioso das filosofias de Edmund Husserl e Max Scheler, de modo que pôde lidar com as “grandes questões” — sobre a verdade, a liberdade, a consciência, a comunidade, o amor, a beleza — com um frescor que o permitiu explorar territórios virgens tanto no campo da ética quanto no da epistemologia, no da filosofia social e no da estética. Sua conversão ao catolicismo em 1914 foi o ponto decisivo de sua vida e a força motriz por trás de seus principais trabalhos religiosos. Sua oposição a Hitler e ao nazismo foi tão declarada que ele foi forçado a fugir da Alemanha em 1933, e depois da Europa, estabelecendo-se finalmente em Nova York, em 1940, onde lecionou na Fordham University até 1960. Foi autor de dezenas de livros, escritos tanto em alemão quanto em inglês, e um grande precursor do Concílio Vaticano ii através de seus escritos sobre casamento, filosofia cristã e o mal do anti-semitismo.
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