SinopseO culto da sinceridade
Uma vez que a criança mentiu, ela já não tem a mesma razão para deixar de mentir. De um lado criou-se um hábito, e, do outro, já não há mais uma reputação a salvaguardar... Esforçamo-nos para não manchar nossas roupas, nossas mãos, não salpicar de lama nossos sapatos, mas uma vez que os sujamos, tornam-se supérfluos os nossos cuidados. O mesmo fenômeno produz-se quando, em uma aula, certa criança já tem fama de ser dissipada, preguiçosa; é muito difícil fazê-la melhorar; muitas vezes, convém mudá-la de ambiente. Eis por que, nos colégios, geralmente releva-se a primeira punição ou privação de algum regalo; enquanto ainda não a experimentou, o aluno tem horror a essa imposição; a pena, porém, parece-lhe menos feia depois de tê-la sofrido pela primeira vez.
Pois bem! se chamamos “mentiras” a atitudes ou asserções inevitáveis ou inocentes, estaremos familiarizando a criança com a idéia de que é difícil, ou mesmo impossível, deixar de mentir. Por conseguinte, é preciso enquadrar rigorosamente esse termo dentro da sua verdadeira significação, a fim de que melhor possa inspirar-lhe todo horror e aversão.
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