SinopseO mapa do conhecimento
ARTE, RELIGIÃO, CIÊNCIA, HISTÓRIA, FILOSOFIA — tais são os caminhos pelos quais o filósofo R. G. Collingwood quer guiar o leitor, traçando um mapa que os toma, não apenas como tipos diferentes de linguagem, mas como possibilidades concretas e legítimas da experiência humana e, como tal, atividades que envolvem todo o nosso ser e que reclamam para si o estatuto de verdadeiro conhecimento.
O autor parte de que, para o homem medieval, nenhuma atividade intelectual existia isoladamente: a arte, a religião e a filosofia se influenciavam mutuamente, numa integração geral das atividades do espírito, e seus praticantes tinham seu lugar garantido na estrutura das instituições sociais. Uma vez que cada uma desenvolveu-se sobremaneira, começaram então a separar-se, separação esta que é a própria essência do Renascimento.
A liberdade, contudo, foi conquistada a troco da paz, e o rompimento das ligações entre cada um dos interesses humanos levou à crise da arte e da filosofia modernas, da religião no Ocidente, da ciência, do direito, em suma, da cultura e da sociedade como um todo. Eis, então, o grande problema da vida moderna: de um lado, as pessoas sedentas pela beleza, pela fé e por conhecimento; de outro, uma multidão de artistas, filósofos e sacerdotes que não encontram mercado para seus produtos.
Produtores e consumidores do alimento espiritual não se encontram; a ponte entre eles está quebrada — e apenas um espírito ousado, vez ou outra, consegue transpor o abismo. Só haverá solução possível, segundo Collingwood, na reaproximação das formas da experiência humana, em sua união numa vida total e completa.
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