O Massacre dos libertos: sobre raça e república no Brasil (1888-1889)
  • O Massacre dos libertos: sobre raça e república no Brasil (1888-1889)

Matheus Gato

O Massacre dos libertos: sobre raça e república no Brasil (1888-1889)

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Português
Perspectiva Editora

SinopseO Massacre dos libertos: sobre raça e república no Brasil (1888-1889)

A História é sempre o resultado de uma escolha. Iluminam-se certos episódios, nublam-se outros, há sempre um presente para se sustentar com os fatos do passado. O futuro porém, está irremediavelmente associado ao passado, que precisa ser revisto e reexplorado para que caminhemos adiante. O Massacre dos Libertos recupera aos brasileiros a violência histórica do racismo e da escravidão no Brasil a partir de dois fatos seminais: a Abolição da Escravatura e a Proclamação da República. E narra o massacre de negros que protestavam em São Luiz do Maranhão temendo que a República recém-constituída lhes retirasse a liberdade recém-conquistada. A partir desse episódio, o texto traça um panorama das reações racistas que se formavam e se incorporavam às estratégias dos senhores brancos para perpetuar o preconceito e a marginalização da população negra pelo mito da “fraternidade racial”.

Uma multidão de negros, cerca de duas a três mil pessoas, se dirige à sede do jornal republicano O Globo em São Luís do Maranhão para protestar contra a proclamação da República que, dizia-se à boca pequena, revogaria a Abolição. Lá, a tropa postada para garantir a lei e a ordem abre fogo contra os manifestantes, matando – números oficiais – quatro pessoas e ferindo várias.

O Massacre de 17 de novembro de 1889 articulou de modo singular os dois grandes eventos históricos do período – a abolição da escravatura e a proclamação da República –, revelando como a questão racial permeou as disputas durante a mudança de regime. Nesse contexto, do fim da ordem senhorial, as classificações de cor e outras categorizações de grupo, típicas do escravismo, foram ampliadas para incorporar as novas ideias raciais, e racistas, vigentes, redesenhando as fronteiras entre os grupos sociais. Matheus Gato aborda como o evento foi silenciado e contado ao longo dos anos. O Massacre dos Libertos desnuda as estratégias narrativas e ações políticas que visaram “apagar” as marcas da escravidão de nossa história em nome de um ideário de “fraternidade racial” que não abriu mão de hierarquizações codificadas pela cor. Um documento dos descaminhos da República, ontem como hoje.

Ficha Técnica: Editora: Perspectiva Editora Páginas: 192 Encadernação: Brochura Edição: 1 Idioma: Português
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