SinopseO mito moderno da ciência
Na Europa moderna, onde a herança da Grécia se espalhou mais ou menos por todos os povos, há um cujas afinidades com ela são notavelmente acentuadas.
Há um país que ama a inteligência, sútil e harmoniosa, senhora da beleza e da vida, e cujos sucessos mais felizes, em todos os campos, têm muitos pontos de contato com os da Hélada antiga. É um país que, durante dois séculos e meio, tem feito da razão o valor supremo, e lhe tem prestado, sob o nome de Filosofia, e depois sob o nome de Ciência, um verdadeiro culto, chegando a colocá-la sobre os altares das suas igrejas, e que quis, sistematicamente, conformar com ela sua política e a sua educação.
Sabe-se que este país, a França, se vê hoje a braços com uma derrubada que lhe causa pasmo, e cuja profundidade ainda não mediu bem. Há quem negue o perigo dessa derrocada, apoiando-se na vitalidade da cultura que ainda lá floresce. Mas os espíritos lúcidos não se deixam iludir até esse ponto.
Sabe perfeitamente que, quando a Grécia foi vencida por Filipe da Macedônia, tinha Aristóteles e Demóstenes, e que um artista desconhecido esculpia nessa ocasião a Vênus de Milo. Sabem também que, quando Roma triunfou, a Grécia possuía ainda Arquimedes e Políbio e que, ainda depois, possuiu alguns dos seus grandes homens e produziu muitas das suas obras primas.
Poderia ser essa também a sorte da França e haveria muitos que se contentariam com isso.
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