SinopseOrganização do trabalho intelectual
Cada dia traz sua cota de conhecimento, através da leitura, da observação e da reflexão. Nem tudo vale a pena ser guardado, é claro. Mas é inegável que muito esse conhecimento se perde, por descuido ou negligência, por não sabermos organizá-lo. Ora, deveríamos estancar essa dissipação de forças. As regras oferecidas pelo Doutor Chavigny ajudam todos — principalmente os jovens, mas também todos os estudiosos e aqueles que, em seu trabalho, não podem prescindir de uma documentação extensa — a fazer seu próprio sumário, a administrar um repertório cômodo de todos os conhecimentos adquiridos no dia-a-dia, de forma que seja possível acessá-los à vontade sempre que necessário, sem nenhum grande esforço da memória.
“Não esqueço o local em que este livro foi escrito, nem a época, nem as circunstâncias. Foi na biblioteca da Universidade de Nancy, aberta aos trabalhadores durante a Grande Guerra. Estas páginas foram escritas pelo major-médico, talvez no intervalo entre duas palestras sobre gases asfixiantes, ou quem sabe no regresso de uma diligência nas trincheiras para constatar seus efeitos no campo de batalha, bem como a eficácia das máscaras protetoras; ou mesmo em um desses dias em que o alarme anunciava a aproximação ameaçadora de um Taube com suas bombas freqüentemente mortíferas, e o uivo sinistro das sirenes avisava os habitantes da cidade que o inimigo iria despejar seus obuses de 380”.
— do prefácio de Charles Adam
SOBRE O AUTOR:
PAUL MARIE VICTOR CHAVIGNY (1869–1949) foi médico militar e professor. Ingressou na Escola Militar de Saúde de
Lyon em 1889, e doutorou-se na Universidade de Lyon em 1892. Em contato com o professor Alexandre
Lacassagne (fundador da escola Lacassagne de criminologia), interessou-se por medicina forense, e ganhou
destaque com seu “Traité des maladies simulées” (1905). Em 1907, entra para o Hospital Militar de Val-de-
Grâce, e passa a lecionar medicina forense na Escola Militar de Aplicação do Serviço de Saúde. Durante a
Primeira Guerra Mundial, foi notável seu trabalho descrevendo transtornos mentais como a aprosexia, de tal
modo que é reconhecido como o criador da medicina forense de guerra, com seus estudos “L’expertise des
plaies par armes à feu”, e “Les mutilations volontaires” (censurados durante a guerra ao mesmo tempo que
premiados pela Academia de Ciências). Em 1919 vai para Estrasburgo, ocupar a cátedra de medicina forense
na universidade e trabalhar como médico-chefe do Hospital Militar Gaujot. Destacam-se, entre seus tratados
médicos, seus outros livros “L’esprit de Contradiction” (1927), “La Vocation de nos enfants” (1931) e “L’Art de
la Conversation” (1934).
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