Os Arquivos Freud
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Mikkel Borch-Jacobsen

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SinopseOs Arquivos Freud

Freud e sua obra têm provocado mal estar em parte da intelectualidade contemporânea, para quem o título que o celebrizou, o de pai da psicanálise, não é merecido e que julga a própria psicanálise como uma farsa, construída ao sabor da necessidade de afirmação do médico austríaco perante a História. Neste livro, publicado pela primeira vez no Brasil, os historiadores da psiquiatria e da saúde mental, Mikkel Borch-Jacobsen e Sonu Shamdasani tentam demonstrar essa tese, por meio de um cuidadoso exame de textos e correspondências disponíveis do célebre psicanalista. E afirmam que o grande volume de escritos de sua autoria ainda hoje mantidos sob sigilo poderia demolir de vez a aura de Freud, que teria se autocanonizado. Parte daquela produção, que repousa sob uma proteção oficial de surpreendente duração em instituições públicas, como a Biblioteca do Congresso em Washington, se tornará acessível aos pesquisadores somente em 2113. Jacobsen e Shamdasani buscam desvendar, além dos motivos do segredo, a estratégia que teria possibilitado a Anna Freud, Ernst Kris, Ernest Jones, James Strachey e Kurt Eissler assegurar a restrição aos arquivos freudianos com tal eficiência e denunciam a manipulação que teriam empreendido sobre textos e correspondências do médico com o objetivo de forjar para a posteridade uma história da psicanálise que não apenas a legitimasse como ainda garantisse a Freud o papel de “pai”. A estratégia foi tão bem sucedida , segundo os autores, que, ao longo dos anos, sempre que se reinterpretou as ideias de Freud, mesmo de maneira heterodoxa, a versão “asséptica” propagada por aquele grupo se impôs. Tal versão ainda teria tido como meta facilitar a compreensão do conceito de psicanálise, de forma a popularizá-lo, e atrelar a ele todo e qualquer pensamento relativo a psicologia, psiquiatria ou psicoterapia. Para destruir o mito, o livro percorre temas centrais da obra de Freud, entre os quais sua autoanálise, erigida como uma espécie de pedra fundamental da psicanálise. Os autores analisam a correspondência entre Freud e Wilhelm Fliess por volta de 1897, quando do início da autoanálise em pauta, para demonstrar que as cartas foram manipuladas por seus organizadores com o intuito de dar-lhe um lugar central já naquele início, quando Freud ainda não lhe atribuía um papel especial. Além de atribuir protagonismo à autoanálise naquela correspondência, Anna Freud e seus colaboradores teriam criado uma falsa cronologia para as cartas, situando a autoanálise no começo da linha temporal. Assim, teriam pretendido demonstrar que, por meio da autoanálise, Freud conquistou saúde psíquica que o tornaria mais apto a conceber ideias próprias e originais, que floresceriam nas décadas seguintes..

Ficha Técnica: Editora: Unesp Páginas: 352 Encadernação: Brochura Edição: 1 Idioma: Português
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