Os defeitos da criança
  • Os defeitos da criança

André Berge

Os defeitos da criança

R$ 64,90R$ 32,45 6 x R$ 5,41 sem juros
-50% OFF
    {{#each groups}} {{#ifCond @key 'PAYMENTSLIP'}} {{#if @first}}
  • {{else}}
  • {{/if}}
      {{#each Items}} {{/ each}}
    Boleto Bancário

    O boleto será gerado após a finalização de sua compra.
    Imprima e pague no banco ou pague pela internet utilizando o código de barras do boleto.

  • {{else}} {{#if @first}}
  • {{else}}
  • {{/if}}
      {{#each Items}} {{/ each}}

    A Vista

    R$ 32,45 a vista

    A Prazo

      {{#each Items.[0].Installments}}
    • {{ Times }}x de {{formatMoney Amount }}
      {{formatJuros InterestRate }}
      {{formatMoney Total }}
    • {{/ each}}
  • {{/ifCond}} {{/ each}}
160
Português
Liceu

SinopseOs defeitos da criança

Discute-se, às vezes, para saber se a criança tem defeitos inatos ou se estes são adquiridos somente pela educação, pelos contatos com a sociedade ou, se acaso ocorrem, por deficiências físicas. Tais controvérsias supõem que se faz do defeito da criança uma idéia mais ou menos semelhante à que se tem do defeito de um tecido ou de uma porcelana. Na realidade, a criança não é um objeto inerte e seus defeitos não são simples provas de um erro de fabricação ou de má qualidade da matéria prima. Se não fosse sujeita à necessidade de se adaptar a uma sociedade preestabelecida, assim como às convenções e à moral desta sociedade, não haveria motivo para nos preocuparmos com a sua educação; sua expansão espontânea não correria risco de encontrar qualquer resistência e o problema de seus defeitos, evidentemente, nem mesmo seria levantado!

Consideremos, por exemplo, colhendo ao acaso, num formulário de um “exame de consciência”, a desobediência, o furto, a inveja, a mentira... Como se poderá pretender que seja conforme o instinto natural, obedecer — resistir ao desejo de apoderar-se de qualquer coisa que se deseja, sob o pretexto de que um outro é seu legítimo proprietário — suportar, com alegria, que o vizinho se beneficie dos prazeres que nos são recusados — enfim, dizer sempre, exatamente, o que o adulto chama a verdade, mesmo sendo ela desagradável e correndo o risco de arrastar a conseqüências aborrecidas, quando, segundo investigações de psicólogos, é necessário um longo trabalho de maturidade intelectual para se obter uma noção clara e objetiva desta verdade tão imperiosamente reclamada pelos moralistas?

No fundo, tudo isso não é nem mesmo uma questão de moral: a criança, que felizarda, não colheu ainda os por demais famosos frutos da árvore da Ciência! A palavra “defeito”, no que a ela se refere, não tem ainda sentido; só o adquire, pouco a pouco, à medida que a criança vai crescendo. O defeito não é uma imperfeição essencial do ser; é uma forma particular e aberrante de reagir às exigências do mundo exterior: revela uma dificuldade de adaptação; marca um episódio da luta que opõe os desejos individuais e o interesse geral

Ficha Técnica: Editora: Liceu Páginas: 160 Encadernação: Brochura Edição: 1 Idioma: Português
  • Tipo de entrega
  • Preço
  • Prazo
    {{#each deliveryMethods}}
  • {{ Name }}
    {{ formatMoney Amount }}
    {{ EstimatedUnit }}
  • {{/ each}}