SinopsePsiquiatria e religião
Devemos continuar confessando ao padre, ou é preciso deitarmos no divã do psicanalista? É aconselhável mandar ao psiquiatra a criança que deseja ingressar nas Ordens? Porque os neurológos estão debruçados sobre o caso de uma Teresa Neumann--isso não é sacrilégio? O psicanalista, o psiquiatra, o neurólogo não destroem a religião, não a reduzem a mecanismos psíquicos alterados, não matam a fé na alma de seus pacientes, ao curá-los? E, afinal, não sei a religião uma nobra doença?
Conhecemos essas indagações, essas objeções, e outras da mesma ordem, ingênuas ou eruditas, reais ou aparentes; elas se põem diante de nós, sob uma forma ou outra; qualquer que seja o valor de cada uma em particular, são interessantes, no conjunto, pois denotam um problema: o que se põe ao mundo moderno, e particularmente aos crentes deste mundo, do defrontar-se do fenômeno secular da religião às ciências e às técnicas modernas de investigação e cura da alma; problema que, talvez, não era muito complexo, em si mesmo, mas que veio a sê-lo, tanto por causa de certos crentes, quanto de alguns psiquiatras: estes, por perigosa limitação do espírito, circunscrito ao positivismo; aqueles, pela hesitação entre a tímida repulsa e
o esnobismo universal.
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