SinopseRainha Lira
Rainha Lira é o testemunho teatral de um veterano de 1964 sobre nossos últimos anos. “Últimos”, nesta peça de Roberto Schwarz, possuem também um sentido menos comezinho. De fato, de 2013 para cá, a autoimagem do Brasil oscilou turbulentamente de um extremo ao outro, a ponto de nos perguntarmos se sobrará pedra sobre pedra num horizonte próximo. Escrevendo sobre Brecht, o autor notou que o escritor alemão buscava em suas peças “orquestrar a cena ideológica em sua amplitude e cacofonia reais”. O leitor logo reconhecerá em Rainha Lira algo dessa mesma ordem. Reconhecerá também pessoas em personagens, mas aqui — como em Marx e Brecht — estas são acima de tudo figuras dos interesses de classe que se engalfinharam em nosso mais recente transe. Para Roberto Schwarz, ele aponta, além do mais, para impasses do capitalismo contemporâneo, cada vez mais excludente, esgarçando a vida social na direção de um vale-tudo que não se sabe o que prenuncia.
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