SinopseTerritório humano
É um bem que a lógica, içada pela razão, sobrenade aos sentimentos. Mas que poderia ela, a lógica, fazer de mim, após me despir, me dissecar, me pôr de salmoura, já que ela é uma espécie de direito civil e canônico, isto é, a consciência? Atirou-me, como um frangalho, nesse território humano intemporal onde eu, um vivo morto, acabei por me encontrar com os mortos vivos.
Ao contar sua vida, José Germano repercorre o território humano das fases que lhe marcaram a existência: a orfandade, a infância passada na casa dos tios maternos no Rio de Janeiro, os anos de formação em meio aos estudos de medicina, a ida à Europa para aperfeiçoar-se na profissão, o retorno ao Brasil, o exercício da profissão, o casamento com sua prima Norma, o reencontro com os amigos, especialmente Cássio Murtinho, até o marcante e decisivo envolvimento com Maria Adriana. Considerado o romance mais autobiográfico do autor, Território humano é um “drama introspectivo de seres em lirismo agudo” ao redor do compromisso e da consciência. Nele, José Geraldo Vieira dá mais uma vez prova de sua força criadora e seu estilo cosmopolita, que o tornaram um dos mais celebrados romancistas brasileiros do século XX e levaram Manuel Bandeira a chamá-lo de “mestre da prosa de língua portuguesa”.
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